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Liderança feminina e conservadorismo: o teto de vidro ainda resiste 

O poder feminino ainda incomoda e isso diz muito sobre nós 

Décadas se passaram desde que mulheres começaram a ocupar cargos de liderança. Elas estão em conselhos, diretorias, startups e à frente de grandes decisões. 
Mas ainda há um incômodo silencioso, na resistência enraizada que não aparece nas planilhas, mas nas entrelinhas. 

Por mais que os números mostrem avanços, o conservadorismo corporativo continua ditando as regras não ditas: 
quem pode liderar, como deve se comportar e até o tom de voz que é “aceitável” em uma sala de reunião. 

E é aqui que mora o verdadeiro desafio da liderança feminina: não é apenas conquistar o cargo, mas sobreviver nele sem precisar pedir licença para existir. 

O conservadorismo disfarçado de “cultura organizacional” 

O conservadorismo no ambiente de trabalho não se manifesta com discursos explícitos. 
Ele é sutil, sistêmico e, justamente por isso, perigoso. 

Está presente quando: 

  • Mulheres assertivas são chamadas de “difíceis”; 
  • A maternidade vira sinônimo de “risco de produtividade”; 
  • E quando a diversidade é tratada como pauta de marketing, não de gestão. 

Enquanto isso, homens seguem sendo promovidos por potencial e mulheres, por comprovação. 
Esse é o verdadeiro desequilíbrio: o da confiança. 

Os números ainda não mentem 

Mesmo com décadas de debate sobre igualdade de gênero, os dados continuam revelando a distância: 

  • Segundo a ONU Mulheres, apenas 28% dos cargos de alta liderança no mundo são ocupados por mulheres; 
  • No Brasil, esse número cai para menos de 20%; 
  • E quando falamos de mulheres negras, o percentual despenca para menos de 5%. 

Esses números não representam falta de competência, representam barreiras culturais e estruturais que continuam sustentadas pelo conservadorismo corporativo. 

A nova liderança: quando o estilo feminino ameaça o status quo 

As líderes mulheres têm introduzido um modelo diferente de poder, mais colaborativo, empático e estratégico. 
E é justamente isso que desafia o padrão tradicional, historicamente masculino, competitivo e hierárquico. 

O resultado? 
Enquanto algumas empresas enxergam nesse novo perfil um diferencial competitivo, outras ainda o tratam como ameaça à “forma tradicional de fazer negócio”. 

Mas ignorar esse movimento é negar o futuro. 
A liderança feminina não é tendência, é transformação cultural. 
E quem não acompanhar, ficará obsoleto antes do próximo balanço anual. 

Mudanças reais exigem coragem institucional 

Promover mulheres à liderança não é apenas uma questão de equidade; é uma decisão estratégica. 
Pesquisas da McKinsey e do Fórum Econômico Mundial apontam que empresas com maior diversidade de gênero em cargos executivos têm até 25% mais chances de superar seus concorrentes. 

Ou seja: incluir mulheres é bom para os negócios. 
Mas para isso, as organizações precisam deixar de apenas falar sobre diversidade e começar a praticá-la com políticas concretas, como: 

  • Processos seletivos transparentes e inclusivos; 
  • Programas de mentoria e liderança feminina; 
  • Cultura de gestão baseada em resultados, não em estereótipos. 

O desafio agora é outro: as empresas estão prontas para lideranças que desafiam o status quo, ou ainda têm medo de mudar o modelo de poder? 

💡 A GTI Group preparou um vídeo completo sobre esse tema no canal do YouTube, explorando como o conservadorismo ainda impacta as mulheres líderes e o que precisa mudar nas organizações. Assista e reflita! 

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