Crescimento do mercado pet: quando o afeto virou economia 

O amor aos pets se tornou um dos maiores negócios do país 

Quem diria que o amor por cães, gatos e até calopsitas se transformaria em um dos setores mais lucrativos do Brasil? 
O mercado pet deixou de ser um nicho para se tornar uma potência econômica e o fenômeno não é apenas sobre consumo, mas sobre comportamento. 

Hoje, tutores gastam mais com o bem-estar dos pets do que consigo mesmos. Alimentação natural, planos de saúde, terapias, creches, spas e até festas de aniversário: o cuidado animal virou símbolo de afeto e status. 

Mas o que realmente explica esse crescimento acelerado e até onde ele vai? 

Um setor que cresce quando outros encolhem 

Enquanto diversos mercados recuam em tempos de instabilidade, o setor pet segue em expansão contínua. 
Segundo o Instituto Pet Brasil, o país já é o 3º maior mercado pet do mundo, movimentando mais de R$ 68 bilhões por ano. 

E o mais curioso: esse crescimento resiste a crises econômicas. 
Por quê? Porque o vínculo emocional entre humanos e animais se tornou mais forte que qualquer variação de PIB. 

Em outras palavras: o amor não entra em recessão. 

A nova geração de tutores: exigentes, conectados e emocionalmente engajados 

O perfil do tutor mudou e com ele, o mercado inteiro. 
Hoje, quem consome produtos e serviços pet quer: 

  • Qualidade e personalização (alimentação natural, produtos sustentáveis); 
  • Propósito de marca (empresas com responsabilidade ambiental e social); 
  • Experiência e vínculo emocional (comunicação humanizada, atendimento empático); 

Esse novo público não quer só “cuidar do pet”. 
Quer oferecer o melhor e exige que as marcas entendam esse sentimento. 

Empresas que ainda tratam o setor pet como comércio de “produtos para animais” estão perdendo espaço para quem vende estilo de vida e pertencimento. 

Economia emocional: o verdadeiro motor do mercado pet 

O que move o crescimento desse setor não é apenas o consumo, mas a redefinição de família. 
Os pets deixaram de ser “bichos de estimação” para se tornarem membros afetivos dos lares, filhos de quatro patas. 

E esse vínculo emocional transformou a forma de empreender. 
Hoje, o mercado pet é impulsionado por: 

  • Empresas inovadoras focadas em bem-estar e saúde; 
  • Startups de tecnologia e marketplace pet; 
  • Serviços premium que combinam cuidado e experiência; 
  • Influenciadores digitais que humanizam o conteúdo sobre o tema. 

A combinação é poderosa: emoção, conveniência e propósito. 

Oportunidade para marcas e responsabilidade social 

O crescimento do mercado pet representa mais que uma oportunidade de lucro. 
Ele exige consciência e ética. 
Por trás de cada produto, há uma expectativa emocional e o público não perdoa deslizes. 

Empresas que apostam em transparência, sustentabilidade e empatia real ganham algo muito mais valioso que clientes: lealdade. 
Porque, quando o assunto é pet, o consumo vem do coração e o coração não muda de marca facilmente. 

O amor virou mercado e o mercado virou espelho da sociedade 

O avanço do mercado pet revela algo profundo: nunca estivemos tão carentes de afeto, companhia e conexão genuína. 
E, talvez por isso, projetamos nos animais o cuidado e a atenção que o ritmo humano não comporta mais. 

Mas fica a reflexão: o crescimento desse setor é sinal de evolução da empatia ou um reflexo da solidão moderna travestida de amor animal? 

💡 A GTI Group preparou um vídeo completo sobre o tema no canal do YouTube,  
Assista e entenda por que esse segmento vai muito além de produtos! 

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